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Pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP indica que paulistanos comem mal. De uma amostra de 725 pessoas, em média, 95% consomem menos frutas e sucos que o recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde. Os números são preocupantes também para o grupo “cereais, tubérculos, raízes e derivados”, com 88%. Mas o pior índice está em “leite e derivados”, em falta na dieta de 100% da amostra avaliada.


O uso cada vez mais frequente de smartphones tem provocando tendinite no polegar de seus usuários. O uso de aparelho com internet aumenta em 2,21 vezes as chances de desenvolver lesão no polegar, comparado com usuários de celular sem internet. De acordo o ortopedista Mateus Saito, do Instituto de Ortopedia de Traumatologia do Hospital das Clínicas, "cada clique produz um movimento de extensão que, após várias mensagens, acaba por causar microlesões no tendão”, explica. "O movimento circular continuado também pode provocar inflamação na articulação situada na base do polegar", completa.


Para evitar lesões faça alongamento das mãos e dedos regularmente, evite longos períodos de digitação e, se a mensagem não for urgente use o teclado do computador.  Em caso de dor persistente, procure um médico para tratamento adequado. Evite a automedicação.


O Brasil lidera o ranking de consumo mundial de agrotóxicos. É o destino de muitas das substâncias proibidas na União Europeia e nos Estados Unidos. O número de casos de intoxicação de pessoas entre 2006 e 2011 no país por esses venenos que acabam parando à nossa mesa ultrapassa os 24 mil casos, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde. Além da contaminação direta, o solo e a água também são afetados por esses produtos usados para eliminar as pragas naturais das lavouras e aumentar a produtividade. A longo prazo, eles causam danos irreparáveis à saúde, como problemas neurológicos, desregulação hormonal, câncer e má formação de fetos.


A ingestão de vinho tinto diminui o número de bactérias patogênicas presentes em alimentos contaminados. É o que demonstrou estudo realizado pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto. A pesquisa revelou que a viabilidade dos microrganismos é afetada pelas propriedades antimicrobianas presentes no vinho. Assim, pressupõe-se que a ingestão moderada (uma taça) desta bebida durante a refeição pode contribuir para a diminuição do número de bactérias patogênicas presentes em alimentos contaminados.

Idosos que tomam suplementos de cálcio e vitamina D podem ter uma expectativa de vida maior do que aqueles que não ingerem quantidades suficientes dos nutrientes. Essa é a conclusão de um estudo publicado na edição deste mês do periódico Journal of Clinical Endocrinology& Metabolism. Segundo a pesquisa, feita na Universidade da Aarhus, na Dinamarca, os suplementos reduzem em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com idade média de 70 anos.

Se você é da turma que adora pimenta, vai gostar desta notícia. Recente pesquisa americana revelou que pimentas são potentes anticancerígenos, pois ajudam a deter o ritmo de crescimento das células. Elas também colaboram na redução do colesterol e aliviam enxaquecas.

O Departamento de Terapêutica Experimental da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, também apontou que as especiarias, em especial as pimentas, previnem e ajudam a tratar doenças crônicas. Os temperos picantes tem a capacidade de tornar inativas as proteínas conhecidas como NF kappa B.

Os cientistas acreditam que, ao bloquear este complexo, reduzem o crescimento descontrolado de células, e com isso potencialmente previnem o câncer. A pimenta beneficiaria também pacientes de doenças crônicas como Mal de Alzheimer, osteoporose, artrite e outros males autoimunes, como a esclerose. As pesquisas também revelam que as pimentas são ricas em carotenóides e em vitamina C, ambos com efeitos antioxidantes.

A XIX International AIDS Conference, realizada em Washington, EUA, entre 22 e 27 de julho, contou com cerca de 22 mil participantes, entre pesquisadores, gestores de políticas públicas, organizações não governamentais e pessoas vivendo com HIV/aids.   O foco da conferência foi a expectativa de cura para a aids. Parte superior do formulárioTrês estudos apresentados apontam caminhos para uma futura cura da pandemia, que afeta 34 milhões de pessoas em todo o planeta.

Trabalho francês  realizado com 12 pacientes que iniciaram o tratamento  com medicamentos antirretrovirais 10 semanas após a infecção pelo HIV,  revelou que a doença não se manifestou, mesmo seis anos após suspensão do uso dos remédios. O grupo não eliminou  o vírus do organismo, porém manteve a carga viral baixa. "Estes resultados sugerem que o tratamento antiretroviral deve começar o mais cedo possível após a infecção", disse Charline Bacchus, pesquisador  da Agência Nacional de Pesquisa da Aids Francês.

Nesta época, as grandes metrópoles notificam maior número de casos de caxumba. No inverno passa-se mais tempo em ambientes fechados, com pouca ventilação, o que facilita a transmissão da infecção. Segundo o médico infectologista Ralcyon Teixeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, os principais sintomas da caxumba são: febre, dor nas juntas, inflamação das glândulas parótidas, localizadas abaixo da mandíbula. Embora seja raro, a caxumba pode atingir outros órgãos, como  ovários e testículos (podendo causar esterilidade) e pâncreas.


O açúcar pode prejudicar o cérebro. Consumir altas quantias de frutose diariamente pode comprometer o aprendizado e a memória. É o que indica uma pesquisa publicada no periódico Journal of Physiology.

No estudo, ratos que ingeriram xarope de milho rico em frutose tiveram prejuízo na memória e queda no número de sinapses do cérebro. O xarope de milho costuma ser encontrado em produtos industrializados, como refrigerantes, condimentos, comida de bebê e lanches processados. "Nossas descobertas ilustram que o que você come afeta como você pensa", diz Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia e de biologia integrativa e fisiologia na Universidade da Califórnia. "Ingerir uma dieta rica em frutose por longos períodos altera a habilidade do seu cérebro de aprender e recordar informações", observa.

A compra compulsiva é um distúrbio psicológico que possui caraterísticas diferentes das observadas em portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e do Transtorno Bipolar. É o que revela uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Devido aos sintomas distintos apontados pelos compradores complusivos, o estudo da psicóloga Tatiana Zambrano Filomensky defende o desenvolvimento de novos tratamentos voltados especificamente aos portadores do distúrbio, ao invés da aplicação dos métodos utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar.

A partir de questionários aplicados em pacientes, a pesquisa verificou que a principal característica do comprar compulsivo é uma falha em resistir ao impulso de comprar, que pode gerar prejuízos pessoais, financeiros e familiares. “O paciente apresenta uma deficiência no planejamento de suas ações e impulso de aquisição excessiva”, descreve Tatiana. “Desta forma, o comprador compulsivo não pensa nas consequências dos seus atos a longo prazo, levando em conta apenas a satisfação do momento de comprar”.