Estudo populacional realizado pela Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, indica que o estresse nesse período altera o desenvolvimento cerebral, fragilizando áreas responsáveis pela regulação e processamento da emoção.
Para realização do estudo 57 cérebros (28 mulheres e 19 homens) foram submetidos a ressonância magnética para mapear a força das conexões entre a amígdala, uma área do cérebro conhecida por sua sensibilidade à emoção negativa e à ameaça, e o córtex pré-frontal, associado a regulação de emoções negativas. Os resultados foram comparados a exames feitos durante a infância.
Verificou-se que as mulheres com conexões mais fracas viveram, enquanto crianças, em lares onde suas mães haviam relatado níveis altos de estresse (conflitos conjugais, problemas financeiros entre outros). Estes resultados corroboram as estatísticas que mulheres relatam níveis mais altos de desordens do humor e de ansiedade. Estas constatações não se aplica ao sexo masculino.