Muito útil a matéria publicada pelo Governo do Estado de São Paulo. Com a chegada do verão, que traz com ele as chuvas, aumentam os casos de ataques por parte de animais peçonhentos, principalmente escorpiões e serpentes.Os acidentes provocados por escorpiões, por exemplo, chegam a mais de 90 mil por ano. A picada desse aracnídeo provoca forte dor no local, que pode apresentar sudorese e vermelhidão. Porém, em mais de 95% dos casos restringem-se à dor e evoluem de forma benigna.
Uma porcentagem mínima das pessoas (em torno de 3% a 5%) pode desenvolver um quadro mais grave, apresentando sintomas como náuseas, vômitos, sudorese profusa e até acometimento cardiorrespiratório, levando à edema agudo de pulmão e choque, o que pode resultar em morte. Por isso, o melhor a fazer em caso de picada de escorpião é a pessoa atacada passar algumas horas em observação em um hospital, para avaliação de sua evolução e da necessidade de administrar o soro específico para o caso.
As crianças
A maior preocupação deve ser com as crianças, particularmente vulneráveis aos efeitos dos ataques dos escorpiões: 60% das vítimas fatais têm menos de 14 anos de idade. Em relação aos acidentes com serpentes, 90% são causados por jararacas, uma espécie particularmente agressiva, cujo veneno provoca processo inflamatório local e interfere na coagulação do sangue, levando a sangramentos.
Não se deve apertar o local da picada, nem cortar ou furar na tentativa de extrair o veneno. Ações que, além de não ajudarem, podem levar a complicações. O ideal é manter a calma e lavar o local com água e sabão, antes de procurar o auxílio médico mais próximo para que seja administrado o soro antiofídico. Quanto mais tempo o paciente passar sem atendimento, mais graves serão as consequências dos efeitos do veneno no organismo, daí a importância de um auxílio médico rápido e eficiente.
Assistência médica gratuita e orientação telefônica 24 horas
O Hospital Vital Brazil (HBV), situado dentro do Instituto Butantan, é especializado no atendimento a pacientes picados por animais peçonhentos e iniciou suas atividades em novembro de 1945. O local funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, com um serviço de pronto-atendimento e dispõe de 10 leitos para observação e/ou internação. Pessoas com dúvidas ou vítimas de ataques por animais peçonhentos devem entrar em contato pelos telefones: (11) 3723-6969, (11) 2627-9529 e (11) 2627-9530.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo