Antes de mais nada é importante ter em mente que estresse não é necessariamente algo prejudicial. Por exemplo, quando estamos em uma situação de perigo, ocorre uma descarga de adrenalina, ficamos mais alertas e nossos reflexos mais preparados para a defesa e autopreservação, o que é uma resposta fisiológica normal do organismo para resguardar a própria vida.
No caso da pergunta em si, evidentemente ela se refere ao estresse crônico mal administrado e enfrentado no dia a dia por todas as pessoas, seja em casa, seja no ambiente de trabalho, que muitas vezes não pode ser evitado e se revela nocivo à saúde, com reações como dor de cabeça, alterações da pressão arterial, risco aumentado de acidente vascular cerebral, desordens do sono, agravamento da tensão pré-menstrual, dificuldade de concentração, temperamento explosivo, distúrbios gastrointestinais, perda ou ganho excessivo de peso, lesões de pele (acne), entre outros.
Com a vida cada vez mais agitada nas grandes cidades, seria até irônico recomendar que as pessoas mantenham a calma o tempo todo. Por outro lado, se enfrentarmos desafios ou contrariedades de algo que não podemos evitar, certamente temos o dever, em nome da saúde, de encontrar formas de aliviar o estresse e, sobretudo, saber conviver com ele.
Algumas dicas simples que posso dar e surtem efeitos são:
Buscar apoio para relaxar em atividades como ioga ou meditação;
Reservar pelo menos 30 minutos diários para você mesmo, ouvindo sua música de preferência, por exemplo;
Dormir à noite pelo menos sete horas sem interrupção;
Alimentar-se corretamente;
Reservar um tempo para conversar com os amigos;
Procurar consultar-se com um terapeuta se perceber que não consegue dar conta de um problema sozinho;
Ter um hobby que ajude a desligar da rotina de cobranças e obrigações indesejáveis;
Planejar o próprio tempo, reservando sempre algum espaço para o lazer;