Entretanto, estas ações positivas ficam prejudicadas com a adição de xarope de glicose ao produto comercializado. “Durante o estudo, substituimos o xarope de glicose por mel orgânico. Com isso, comprovamos a ação anti-inflamatória do açaí, tanto em animais sadios quanto nos doentes", observa Seelaender.
A pesquisadora alerta que o consumo de açaí comercial por pacientes com caquexia associada ao câncer não traz benefícios. "A ingestão do produto diminuiu a concentração de malondialdeído, substância oxidante, apenas em ratos sadios. Nos animais doentes, ocorreu aumento significativo da massa tumoral", comenta. Com isso, conclui-se que embora os nutrientes do açaí contenham potencial anti-inflamatório, não são eficientes no combate ao estresse oxidativo, nem no controle de crescimento do tumor.