A pesquisa foi realizada a partir de 3 grupos: um deles constituído por 64 mulheres diagnosticadas com vaginose bacteriana e outro por 68 pacientes diagnosticadas com candidíase vulvovaginal, além de outro com 64 mulheres saudáveis (controle), não submetidas a nenhuma conduta terapêutica.
As pacientes com vaginose bacteriana receberam dose única do antibiótico tinidazol (2g) e suplementação com duas cápsulas para uso diário de microrganismos probióticos ou placebo, de forma aleatória, durante quatro semanas. As mulheres com candídiase vaginal foram tratadas com dose única do antifúngico fluconazol (150mg) e, da mesma forma, receberam probióticos ou placebo.
As mulheres com vaginose bacteriana que receberam os medicamentos tradicionais aliado a suplementação com probióticos obtiveram melhor taxa de cura (87,5%) comparada àquelas que receberam remédios e placebo (50%). As que estavam com candidíase e receberam ambos os tratamentos obtiveram resposta de 89.7% contra 65,4% das que tomaram medicamento associado a placebo.
Os resultados da pesquisa foram publicados nas revistas Letters in Applied Microbiology, Microbiology and Immunology, Canadian Journal of Microbiology e Applied and Environmental Microbiology.