A escolha do antidepressivo deve ser baseada nas características de cada pessoa, levando em conta o tipo de depressão manifestada, os efeitos colaterais, o eventual risco de suicídio, a presença de doenças clínicas como diabetes, hipertensão arterial, obesidade, insônia, a existência ou não de tratamento terapêutico concomitante, a tolerabilidade, a dosagem adequada e os prejuízos cognitivos, o custo, entre outros fatores relevantes.
A boa notícia é que tudo isso pode ser levado em conta pelo médico na hora de prescrever uma receita, Desde o surgimento dos primeiros antidepressivos, nos anos 1950, esse área alcançou grandes avanços e, atualmente, os medicamentos que controlam a depressão são muito eficazes e apresentam pouquíssimos efeitos colaterais.
Cabe também ao médico avaliar se o paciente é ou está deprimido, pois, neste último caso, certamente o tratamento deve ser o mais breve possível. Vale lembrar que os antidepressivos conseguem, em média, uma remissão nos sintomas de até 70%, o que pode ser ainda mais otimizado com a psicoterapia de apoio, responsável por introduzir mudanças, ainda que bastante sutis, no estilo de vida do paciente, acelerando seu processo de recuperação.