Muito tem se falado de uma epidemia de ebola pelo mundo, mas o que é exatamente este vírus?
O ebola é uma doença causada por um vírus que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), já infectou mais de 8 mil pessoas. A doença apareceu originalmente na República Democrática do Congo há quase 40 anos e se espalhou, chegando a países como Uganda e Sudão. O vírus acabou se espalhando em grandes áreas urbanas.
O ebola pode ser contraído de humanos e animais. O vírus é transmitido pelo contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais. Em algumas áreas da África, já houve infecção por contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros e macacos contaminados (mortos ou doentes).
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico. A doença é caracterizada inicialmente por febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e dor de garganta. Depois, vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais chegando até apresentar hemorragia interna e externa. Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções na pele, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
Diagnóstico
O diagnóstico do ebola só pode ser feito em laboratório após cinco testes diferentes. A dificuldade se dá porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns. Os testes são de grande risco biológico e devem ser feitos com toda a atenção, já que o número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
Tratamento
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola. O que ocorre hoje em dia é hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados.
Vacinas estão sendo testadas e remédios experimentais como ZMapp também estão sendo usados, mas sem conseguir salvar a vida dos pacientes.
Precauções
Qualquer pessoa que tenha contato próximo com pacientes que estejam com o ebola, corre o risco de desenvolver a doença. É aconselhável evitar o sexo, já que o vírus pode ser transmitido pelo sêmen. É recomendável também evitar apertos de mão e beijos. O vírus continua presente no corpo depois da morte, por isso, um funeral seguro também se faz necessário.