Dados do National Cancer Institute, EUA, assinala a obesidade como fator de risco para o câncer, principalmente de intestino grosso, mama (pós menopausa), esôfago, tireoide, endométrio e rim. A explicação para esta relação está no fato de que as células adiposas podem ser fontes de processos sistêmicos inflamatórios.
Quando há acúmulo de gordura, ocorre menor liberação de adiponectina, hormônio com efeito anti-inflamatório. Os obesos perdem o efeito protetor dessa substância.
A obesidade também desencadeia o estresse oxidativo, que ocasiona danos celulares, aumentando o risco de câncer. O estresse oxidativo ocorre quando a capacidade antioxidante celular é excedida, gerando um acúmulo de radicais livres. A inflamação sistêmica em conjunto com o estresse oxidativo, gerados pela obesidade, geram prejuízos a nível celular aumentando o risco de câncer.
Cuidados com a alimentação, exercícios físicos regulares e, em alguns casos, o uso de medicamentos e cirurgias são indicados para o tratamento da obesidade, mediante avaliação do estado de saúde por um médico.